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Finanças pessoais mais saudáveis em seis passosFinanças pessoais mais saudáveis em seis passos

Finanças pessoais mais saudáveis em seis passos

Finanças pessoais mais saudáveis em seis passos

Saber administrar o seu dinheiro é não só uma forma de conseguir concretizar objetivos e sonhos mais facilmente, como ajuda a evitar sobressaltos.

Literacia financeira

Uma boa gestão do seu dinheiro passa antes de mais por uma boa educação financeira, que idealmente deve começar na infância, sendo por isso recomendável dedicar algum do seu tempo, de forma regular, à leitura de artigos em jornais, revistas, sites e blogues especializados para se manter atualizado e compreender os diferentes conceitos financeiros que causam impacto na sua vida.

Orçamento mensal

Esta é uma das ferramentas de que não deve nem pode prescindir e deve contemplar os gastos fixos: montante destinado a poupança, alimentação, renda de casa e despesas como água, luz, gás, passe/ combustível, seguros e crédito. Considere igualmente os gastos e variáveis, como os necessários com roupa e calçado, eletrodomésticos, prendas de aniversário ou Natal, material escolar, etc.

Para fazer um orçamento é importante ter noção dos seus gastos reais, devendo-se anotar num caderno ou app específica para o efeito todas as despesas. No caso dos seguros semestrais ou anuais e despesas similares, deverá dividir pelo respetivo número de meses para apurar a despesa mensal correspondente.

Crie um fundo de emergência

Porque os imprevistos acontecem e há sempre algo que pode correr mal, é bom apostar na criação de um fundo de emergência que lhe permita fazer face a este tipo de situações. Idealmente deve equivaler a seis meses dos seus gastos e deve constituir uma prioridade. A forma mais prática de o criar é destinar, numa fase inicial, o montante reservado mensalmente para poupança para este fundo; após ter o dinheiro necessário neste fundo, foque-se na poupança. Para ter a certeza de que a poupança está a crescer, institua transferências automáticas na data em que recebe o ordenado para uma conta para este efeito.

Crie hábitos de poupança

… e quanto mais cedo, melhor. Grão a grão… De qualquer forma todas as alturas são boas para começar. Dez a 15% do seu ordenado, transferidos automaticamente para uma conta destinada para este fim é o mínimo recomendável, mas se conseguir mais é ainda melhor. Se este montante lhe for impossível, comece por um inferior e aumente sempre que possível.

Atenção ao endividamento

Controle regularmente as dívidas – empréstimo para casa/carro, cartão de crédito, prestações, etc. –, que não devem ultrapassar os 30% do seu rendimento.

Minimize os gastos

Evite despesas desnecessárias. Certifique-se de que precisa de facto do que quer comprar. Não raras vezes, compramos apenas por impulso. Faça listas do que precisa, não só de supermercado como também de roupa, calçado e coisas para a casa, por exemplo. Não se precipite a comprar algo: deixe antes passar algum tempo, 24 horas pelo menos, para ponderar se realmente lhe faz falta. Passe em revista as diferentes mensalidades, caso da TV, Internet, Netflix, HBO, ginásio, revistas, etc. Cancele todas aquelas a que dá pouco aproveitamento e estude acordos mais vantajosos para as demais.