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Protetor solar: erros comuns a evitarProtetor solar: erros comuns a evitar

Protetor solar: erros comuns a evitar

Protetor solar: erros comuns a evitar

A exposição ao sol está associada ao envelhecimento precoce da pele e a um risco elevado de cancro da pele. Evitar as horas de maior radiação (11h-16h) e usar um protetor solar é a melhor forma de prevenção, mas há que aplicá-lo corretamente

Usar protetor só com sol

A radiação UVA consegue atingir a superfície terrestre nos dias nublados ou com nevoeiro, sendo conveniente habituar-se a proteger sempre as zonas expostas. A areia e a água, por sua vez, refletem as radiações nocivas e mesmo os guarda-sóis na sua maioria deixam passar uma percentagem significativa de raios ultravioletas, por isso não descure a aplicação de protetor solar nestas situações.

Aplicar só de manhã

Se estiver ao sol, na praia ou na piscina, por exemplo, o efeito do protetor solar dura duas horas, por vezes nem tanto, independentemente do fator de proteção, que não deve ser inferior a 30, pelo que a regra de ouro a seguir é reaplicá-lo a cada duas horas ou até menos, se transpirar muito ou nadar frequentemente.
Lembre-se de que o protetor só começa a fazer efeito cerca de 30 minutos depois de aplicado, por isso não espere até chegar à praia ou piscina para o fazer e espalhe-o no rosto e corpo antes de sair de casa.

Espalhar comedidamente

Se o objetivo é pele bem protegida, aplique uma dose generosa, que permita uma boa absorção e eficácia. Regra geral as quantidades aplicadas ficam muito aquém do ideal.

Usar a mesma embalagem do(s) ano(s) anterior(es)

Se lhe sobra protetor após a época balnear, o mais provável é não o ter usado em quantidade suficiente ou não ter feito muito mais do que uma semana de praia. Em todos os casos, se ainda tem a embalagem do ano anterior, deite-a fora: é grande a probabilidade de os ingredientes ativos do produto se terem deteriorado com o tempo. Não vale a pena arriscar.
Já agora, convém igualmente ler as recomendações de armazenamento do produto – temperaturas muito elevadas, como as registadas no interior dos carros expostos ao sol, podem danificá-lo.

Resistente à água, mas não tanto

Nenhum protetor solar é 100% à prova de água (aliás, esta designação foi mesmo proibida pela FDA, agência federal norte-americana que regula os produtos alimentares e farmacêuticos); pode ser resistente à água, mas não por tempo indefinido. Se ficar na água algum tempo, o melhor é mesmo reaplicar quando chegar à toalha.

Usar produtos de corpo no rosto

A pele do rosto é normalmente mais sensível do que a do corpo, sendo preferível recorrer a produtos especificamente formulados para o efeito, especialmente peles com tendência para acne e/ou sensíveis.

Esquecer partes do corpo

A maior parte das pessoas aplica protetor solar na cara, peito, barriga, braços, pernas, costas, e esquece-se de zonas igualmente expostas ao sol como o pescoço, axilas, peito dos pés, costas das mãos, orelhas, pálpebras, couro cabeludo e lábios. Da próxima vez que aplicar o protetor, certifique-se de que todas estas áreas estão bem protegidas – para os lábios, use batons com proteção elevada e aplique com frequência, já que comer, beber e falar provocam a sua eliminação.