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10 dicas para ser mais sustentável em casa10 dicas para ser mais sustentável em casa

10 dicas para ser mais sustentável em casa

10 dicas para ser mais sustentável em casa

Preservar o planeta atualmente, mais do que um dever, deve ser também uma prioridade e, felizmente, existem ainda muitas formas de todos ajudarmos, a começar por casa.

Adotar novos hábitos, mais amigos do planeta e do ambiente, é já urgente, basta prestarmos atenção às alterações climáticas que já se fazem sentir, com consequências desastrosas. Apesar de não haver uma solução milagrosa, há muitas coisas que podemos fazer para travar este processo. Um dos melhores pontos de partida é o espaço que habitamos.

1. Eletrodomésticos mais sustentáveis

Na hora de trocar ou adquirir eletrodomésticos, opte sempre pelos aparelhos mais ecológicos e mais eficientes, preferencialmente com etiqueta A++ ou A+, que são os que têm o melhor desempenho energético. Desta forma todos ganham, o ambiente e as suas finanças.

Quem diz eletrodomésticos diz também lâmpadas mais eficientes ou LED, de consumo reduzido e longa durabilidade, um dois em um vencedor.

2. Produtos de higiene sólidos

A ‘invadir’ as prateleiras das superfícies comerciais, sabonetes, barras de limpeza de rosto champôs e condicionadores para o cabelo, desodorizantes, dentífricos e produtos para higiene íntima sólidos e feitos a partir de ingredientes naturais ajudam a reduzir a presença de substâncias nocivas nos oceanos e representam menos embalagens de plástico.

Convém também estar atento às marcas com produtos recarregáveis, do gel de banho e perfumes às sombras para os olhos, um ótimo contributo para a redução do plástico no planeta.

Prefira também discos de desmaquilhagem laváveis reutilizáveis em vez dos descartáveis de algodão.

3. Compre a granel

Ao comprar alimentos e outros produtos, como os de limpeza, a granel, além de conseguir reduzir o desperdício alimentar por comprar apenas as quantidades de que necessita, garante também a redução dos sacos e embalagens de plástico. Por sua vez, os sacos de pano podem servir para guardar os próprios alimentos, como pão, batatas, etc. Os cogumelos, por exemplo, gostam de sacos de papel.

Além dos sacos de pano, já pode levar embalagens próprias para os supermercados e serviços de take-away para trazer os seus produtos ou refeições. Têm é de estar limpas e em boas condições.

4. Reduza o desperdício alimentar

Em Portugal, desperdiça-se perto de um milhão de toneladas de alimentos todos os anos e as famílias são responsáveis por cerca de um terço dos mesmos, um valor que nos deve dar que pensar a todos. Má interpretação dos prazos de validade, idas ao supermercado sem listas e não fazer o devido planeamento das refeições estão entre os principais responsáveis, mas há mais muito mais que se pode fazer na cozinha para evitar o desperdício. Cascas, talos e folhas dos legumes podem ser guardados e aproveitados para fazer caldo de legumes ou para compostagem – informe-se sobre os compositores comunitários na sua zona –, as sobras de batata ou cenoura podem ser convertidas em sopa ou puré, a fruta madura pode ser assada no forno ou usada em batidos, entre outras alternativas. Congelar o que não vai consumir a curto prazo ou o que sobrou para outras refeições é também um hábito a adotar.

5. Compre produtos locais

Comprar produtos locais minimiza as emissões de carbono relacionadas com o transporte entre a origem e o local de consumo e em muitos casos assegura uma maior qualidade nutricional dos alimentos. Trata-se ainda uma forma de fortalecer a economia local e promover muitas vezes projetos sociais. Procure produtores locais sustentáveis nas proximidades: muitos deles entregam inclusivamente cabazes variados em casa, com produtos que vão desde a fruta e legumes a ovos e até mesmo peixe ou carne. E, por falar em carne, uma forma de ajudar o planeta é reduzir o seu consumo, já que a sua produção e preparação são responsáveis por uma quantidade considerável de emissões de gases-estufa.

Experimente também descarregar a aplicação Too Good To Go, talvez tenha boas oportunidades por perto.

6. Torne a casa mais sustentável

Pequenos gestos em casa podem torná-la consideravelmente mais sustentável e, não menos importante, ajudar a poupar dinheiro. A começar, por exemplo, pela substituição de lâmpadas fluorescentes por LED, de baixo consumo e pela escolha de eletrodomésticos o mais eficientes possível (A+ ou A++).

Certificar-se que a casa tem um bom isolamento térmico é outro dos cuidados a ter. Vidros duplos, janelas a fechar bem, fitas de calafetação nas janelas e portas são também um bom ponto de partida. E, claro, evitar andar desagasalhado, meio caminho andado para ligar o aquecedor ou ar condicionado.

Outra opção a considerar é a instalação de painéis fotovoltaicos, fonte de energia renovável.

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7. Como aquecer a casa

Nos meses mais frios, não se precipite antes de ligar os aquecedores. Usar roupa quente e confortável é a forma mais económica e prática de se manter quente em casa. Não menos importante é isolar a casa mais não seja com fitas e borrachas de calafetagem, bem como os chouriços para as portas, o que já ajuda bastante. O ideal, no entanto, é recorrer aos serviços de um profissional para isolar a casa e instalar vidros duplos, por exemplo.

Alimentadas a lenha e pellets, soluções mais baratas e amigas do ambiente do que a eletricidade, as salamandras são uma opção a ponderar. Esteja atento às promoções.

Leia também: Poupe no aquecimento em casa e obtenha uma maior eficiência energética

8. Use a água racionalmente

Habitue-se a fechar a torneira enquanto lava os dentes ou o cabelo, ou faz a barba, reduza o tempo no duche, que deve preferir sempre ao banho de imersão. Use as máquinas da loiça e roupa com a carga máxima. Ponha uma garrafa dentro no autoclismo ou fazer, se possível, meias descargas. Se lavar o carro, faça com balde e esponje não com mangueira, que gasta muito mais água.

Para quem vive numa moradia, uma forma de poupar na rega é recuperar a água da chuva, o que lhe pode permitir ver descer significativamente a fatura, e as plantas agradecem dado ser uma água sem tratamentos, como a da rede de abastecimento.

9. Recicle o máximo possível

Separe o lixo para reciclagem e ponha-o nos ecopontos específicos para o efeito: azul para papel; amarelo para plásticos e embalagens; verde para vidro. Pilhas e pequenos eletrodomésticos devem colocar-se no Pilhómetro (encontra-os em supermercados ou junto dos demais ecopontos) e no Eletrão, respetivamente. As tampas de plástico das garrafas de água e refrigerantes, por exemplo, podem ser doadas ao projeto Tampinhas, através do qual são convertidas em cadeiras de rodas para pessoas carenciadas. Podem ser entregues em algumas juntas de freguesia, escolas, supermercados ou outros estabelecimentos comerciais, entre outros. Informe-se na sua área.

Nunca deite o óleo usado das frituras no lixo normal e nunca o deite pelo cano. Reutilize uma garrafa de plástico para recolher o óleo usado em casa e depois de cheia e fechada, deite-a no Oleão, o ecoponto concebido especificamente para esse efeito.

10. Plantas em casa

São vários os benefícios das plantas em casa, entre os quais se destacam a redução do stress e da ansiedade, o aumento da criatividade e produtividade, redução de crises alérgicas, aumento da humidade do ambiente, melhoria da estética, etc. Como se não bastasse, algumas plantas ajudam a purificar o ar, por isso, aproveite. Crisântemos, dracenas, samambaias, lírios-da-paz e espadas-de-são-jorge são algumas das opções fáceis de encontrar. Aproveite!