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Finanças pessoais: regras básicasFinanças pessoais: regras básicas

Finanças pessoais: regras básicas

Finanças pessoais: regras básicas

No que respeita às finanças pessoais, é sempre importante definir um plano e objectivos, a curto, médio ou longo prazo. Nunca é tarde para o fazer, por isso comece desde já.

Controle o que gasta

Sabe em que gasta o seu dinheiro ou simplesmente quanto lhe sobra (ou não) no final de cada mês? Faça as contas. Reúna todas as despesas do mês – peça faturas e talões, agrupe-os por categoria e some-os. Acrescente despesas fixas, como renda da casa, luz, água, gás, TV/Internet, carro, etc. Apps como a Ebudget, Money Wise ou Spending Tracker, entre outras, são uma boa ajuda.

A diferença deverá ser positiva e quanto mais melhor – aproveite para analisar os gastos e ver se é possível eliminar alguns. Se o resultado for negativo, encontra-se perante uma situação insustentável e há que procurar inverter a situação o mais brevemente possível para evitar um efeito avalanche. Reduza prestações, faça mais refeições em casa, tire o passe e veja se consegue ganhar dinheiro extra para equilibrar as contas.

 

Precisa mesmo?

Distinguir aquilo que se precisa realmente do que é desnecessário é outro dos passos a dar para manter as suas finanças em bom estado. Consulte as contas do supermercado, por exemplo, ou a conta da TV por cabo e assinale o que não é essencial. Não quer dizer que ao definir o seu orçamento, não deixe uma margem para uns “mimos”, mas há que ter noção que esta parcela não pode representar uma fatia grande do orçamento.

 

Desenvolva competências de gestão

Aprender a elaborar um orçamento familiar é essencial para a sua estabilidade financeira. Tenha em vista o futuro, a sua reforma e previna os percalços, com um fundo para emergências; pode – e deve – inclusive abrir uma conta para este fim e depositar uma quantia certa todos os meses e invista num plano de poupança para a sua reforma – informe-se com o seu gestor de conta.

 

Fixe este valor: 10%

Quando fizer o orçamento familiar, considere logo uma percentagem para poupança. Dez por cento é idealmente o valor mínimo, se conseguir mais, excelente; se for impossível, defina um valor abaixo, mas sempre que possível, tente compensar mais tarde. De qualquer forma, o importante é pôr sempre de lado algum dinheiro. Aproveite e incuta isto aos seus filhos.

Caso se veja numa situação de sobreendividamento, procure negociar com a entidade credora, de forma a arranjar uma solução para melhorar a sua situação. Vai ter naturalmente de reduzir os seus gastos (TV cabo, refeições fora, lazer, etc.) e elaborar um orçamento bastante rigoroso.