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Poupar para uma emergênciaPoupar para uma emergência

Poupar para uma emergência

Poupar para uma emergência

Por acontecerem inesperadamente, as emergências podem apanhar qualquer um facilmente desprevenido e comprometer com facilidade a sua situação financeira. Preparar-se para esta eventualidade é algo que deve começar já a fazer.

Por acontecerem inesperadamente, as emergências podem apanhar qualquer um facilmente desprevenido e comprometer com facilidade a sua situação financeira. Preparar-se para esta eventualidade é algo que deve começar já a fazer.

Uma queda, uma doença súbita, a necessidade de internamento de um animal de estimação ou uma avaria no frigorífico ou automóvel, rotura de um cano em casa exigindo obras profundas, entre muitas outras possibilidades, como desemprego, são situações que podem acontecer aos mais cuidadosos, e que podem desequilibrar e comprometer a sua estabilidade económica. Criar um fundo de emergência para fazer face a estes imprevistos é a melhor forma de se preparar.

Um fundo de emergência é uma conta separada que deve criar para cobrir, pelo menos parcialmente, as despesas inerentes a imprevistos, uma espécie de rede de segurança à qual se deve recorrer durante uma crise financeira. Não deve ser encarado como uma poupança para aquisição de carro, casa ou viagem – para isto deve considerar uma poupança à parte.

Quanto?

Apesar de depender um pouco do seu rendimento, estilo de vida, número de dependentes, quantos salários entram no orçamento familiar, etc., o ideal é apontar para uma quantia equivalente a entre três e seis meses de despesas – não se esqueça de contemplar as despesas que não ocorrem mensalmente, como seguros e impostos, que devem ser todas somadas e divididas por 12 – ou, segundo a DECO, cinco a seis salários.

Para isso, convém ter a noção exata de quais são as suas despesas. Junte as faturas e anote os gastos e comece a fazer contas. Convém igualmente definir o que é essencial e aquilo que é supérfluo, o que lhe permite saber onde cortar se quiser poupar mais e/ou mais rapidamente. Existem várias apps concebidas especificamente para ajudar a poupar dinheiro. Use-as! Se vai começar agora, experimente pôr de lado 10% do ordenado todos os meses até perfazer o objetivo pretendido; se não for viável, comece por quantias mais pequenas – importante mesmo é não desistir e ir aumentando este fundo regularmente.

Contas separadas

Evite manter o dinheiro destinado a emergências na sua conta à ordem, pois será muito fácil gastá-lo (quase) sem dar por isso. Como o objetivo é usá-lo para imprevistos, não o junte à sua conta-poupança, para não sofrer penalizações se precisar de recorrer ao mesmo. Crie uma conta específica para o efeito a que possa aceder facilmente e defina uma data mensal para transferir a quantia pretendida. O ideal é automatizar a transferência, por exemplo, no dia em que recebe o ordenado.