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Poupe mais em casa: Não deite estes alimentos foraPoupe mais em casa: Não deite estes alimentos fora

Poupe mais em casa: Não deite estes alimentos fora

Poupe mais em casa: Não deite estes alimentos fora

Deparar-se com prazos de validade expirados na sua despensa não justifica deitá-los sempre fora, bem pelo contrário. Há alimentos que se mantêm em boas condições muito além da data e outros até que praticamente não se estragam.

Deparar-se com prazos de validade expirados na sua despensa não justifica deitá-los sempre fora, bem pelo contrário. Há alimentos que se mantêm em boas condições muito além da data e outros até que praticamente não se estragam.

Cerca de 1,3 mil milhões de toneladas de alimentos são desperdiçados anualmente em todo o mundo. Só na Europa e na América do Norte, o desperdício per capita representa 95-115 kg neste mesmo período de acordo com a FAO, Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura. Melhorar estes números significa não só reduzir o esforço para o planeta, mas também reduzir o esforço económico das famílias, que deixam de “deitar” no lixo uma parte do orçamento ligado à alimentação.

Prazos por que vos queremos

Saber interpretar os diferentes prazos de validade é uma das formas de reduzir o desperdício alimentar em casa. Este é um dos casos em que não se deve tomar tudo à letra. “Consumir até” informa os consumidores sobre a data após a qual os alimentos não devem ser consumidos; “Consumir de preferência antes do final” indica a data até à qual ao alimentos conservam as suas propriedades específicas, podendo no entanto ser consumidos desde que se respeitem os respetivos cuidados de conservação e são muitos os alimentos incluídos nesta última categoria. É o caso de:

  • Massa seca (esparguete, macarrão, etc.), que aguenta até mais 2 anos da data indicada;
  • Cereais de pequeno-almoço (6-8 meses após a data se fechados; 4-6 meses depois de abertos);
  • Leite pasteurizado – guardado a baixas temperaturas, pode durar o dobro do tempo especificado depois de aberto (o cheiro e aspeto também não deixam enganar).
  • Iogurtes – podem consumir-se até várias semanas após a data de caducidade, exceto no caso de a embalagem ter sido aberta, ter a tampa rasgada ou opada, textura alterada e sabor azedo.
  • Queijo curado – o aspeto e odor são frequentemente melhores indicadores do que a validade;
  • Enlatados e conservas – podem durar anos após o período discriminado (há casos de produtos sem alterações após décadas!). Convém, no entanto, serem mantidos em lugares secos e frescos Mais ácidos, o tomate e o ananás podem durar menos tempo, mas mesmo assim podem aguentar bem mais do que o indicado. As latas abauladas, amolgadas (ao amolgar podem soltar-se partículas do revestimento interior, o que pode comprometer a sua preservação), furadas ou com manchas estranhas devem ser descartadas. Atenção: se o conteúdo não for totalmente consumido depois de abertas, o que sobrar deve ser colocado num recipiente hermético no frigorífico.
  • Bolachas e batatas fritas – abrigadas do calor, aguentam muito além da validade. Se estiverem estaladiças, podem ser consumidas.

Sem fim à vista

Muitos de nós desconhecemos que além dos alimentos que podem ser consumidos muito após a data de validade, existem também produtos alimentares que se mantêm em excelentes condições durante toda a vida se devidamente acondicionados. É o caso de:

  • Sal
  • Açúcar
  • Vinagre branco
  • Azeite
  • Amido de milho
  • Feijão cru
  • Mel
  • Extrato de baunilha
  • Arroz (à exceção do integral não devido aos óleos que contém)
  • Xarope de ácer puro
  • Leite em pó (embora o sabor possa sofrer ligeiras alterações)
  • Café solúvel (guardado no congelador)