Dicas para evitar que as crianças se percam
Dicas para evitar que as crianças se percam
Praias “a rebentar pelas costuras”, feiras do livro e eventos festivos de verão são algumas das situações em que é fácil perder de vista os mais novos, atraídos por algo que lhes despertou a atenção. Saiba como reduzir a probabilidade de isto acontecer.
Temperaturas a subir nos termómetros convidam a sair de casa, a fins de semana passados na praia, a atividades de lazer ao ar livre… alturas em que é fácil perder de vista crianças pequenas em espaços públicos, um dos grandes pesadelos dos adultos. Dada a curiosidade e irrequietude que caracteriza os mais novos, é natural que estes se afastem atrás de uma bola colorida, de outras crianças a brincar ou de um qualquer adulto que confundam com um dos pais. Depois de se aperceberem do erro, já estão muitas vezes afastados, perdidos e naturalmente em pânico, tal como os pais ou outros cuidadores.
Impedir que uma situação destas aconteça não é fácil, a não ser que não os largue nem sequer por uns segundos, mas pode-se tentar evitar ou pelo menos tornar mais fácil a sua identificação se necessário.
Estou aqui!
A partir de 27 de maio já pode solicitar a pulseira do programa Estou Aqui, que permite rapidamente o contacto e o reencontro com os pais de uma criança que se encontre perdida. Esta pulseira – gratuita e destinada a crianças dos 2 aos 10 anos – possui um código alfanumérico, que através de uma chamada para o 112 possibilita o contacto imediato com os responsáveis por uma criança que se encontre perdida.
Excecionalmente, esta pode ser facultada a crianças de idade inferior a 2 anos se forem capazes de andar sozinhas. A pulseira pode ser obtida numa esquadra da PSP à escolha após o preenchimento de um formulário online. Os dados são única e exclusivamente geridos pela PSP.
Identificação
Em alternativa à pulseira do Estou Aqui, existem pulseiras de emergência em materiais resistentes como silicone, por exemplo, ou silicone com metal específico para crianças onde pode inserir ou gravar os dados pretendidos. Algumas funcionam com QR codes, permitindo aceder não só a contactos como outra informação de emergência, como alergias, grupo sanguíneo, doenças crónicas etc. Uma fita ao pescoço com o contacto dos pais/responsáveis é outra possibilidade.
De cor e salteado
Assim que for possível, incentive os seus filhos a decorar o nome completo, idade e nome dos pais, bem como o contacto de um deles. Local onde reside ou hotel onde se encontram, se conseguir, são outros dados úteis. Pode usar rimas se for mais fácil ou recorrer a jogos de palavras para facilitar a memorização.
Convém também indicar as pessoas às quais devem pedir ajuda: agentes da autoridade ou segurança, funcionários de lojas, nadadores salva-vidas, gabinete de primeiros-socorros, etc. Frise que nunca devem entrar em carros de pessoas que não conhecem – polícias são a exceção –, seguir pessoas em troca de promessas de gelados, guloseimas, fazerem festas a cachorrinhos…, que não devem esconder-se ou afastar-se se perceberem que estão perdidas e não encontram um ponto de referência.
Roupa colorida
Vestir as crianças com roupa de cores vivas, facilmente visíveis, facilita a sua distinção no meio de muita gente. No caso da praia, aumentar a segurança com um colete salva-vidas de cor garrida ou braçadeiras de cores contrastantes pode revelar-se produtivo. Memorize o que vestiu à(s) criança(s) – não perde por tirar uma fotografia com o telemóvel; caso precise de pedir auxílio para a(s) encontrar, é uma enorme ajuda.
Ponto de encontro Em locais movimentados, assim que chegar identifique com a criança um local visível de fácil acesso, para ela se dirigir caso se perca: um quiosque de gelados ou de informações, um restaurante ou café, as bandeiras de sinalização da praia, o posto dos nadadores salva-vidas, um banco de jardim, etc.