Freelancing: prós e contras
Freelancing: prós e contras
Maior flexibilidade de horário, assim como o controlo da carga de trabalho e clientes são alguns benefícios do trabalho em regime freelance, que acarreta também menos regalias como férias ou seguro de saúde pagos. Conheça alguns dos prós e contras do freelancing.
Trabalhar-se quando e onde se quer é uma das principais vantagens de se ser freelancer, mas atenção, disciplina é necessária, caso contrário arrisca-se a ver o dia passar sem grande produtividade. Independentemente de preferir começar só a trabalhar a partir da hora de almoço, pela noite dentro ou de madrugada, defina um período de trabalho e mantenha-se fiel ao mesmo. Não se esqueça que os clientes e o contacto com os mesmos têm de fazer parte desta equação.
Trabalhos e clientes
Outro dos privilégios do trabalho freelance é a possibilidade de escolher não só os trabalhos como os clientes, mais uma vez com conta, peso e medida, porque arrisca-se a não conseguir pagar as contas se for muito exigente.
Lucro total
Contas feitas, despesas e impostos pagos, os lucros são todos seus, independentemente do projeto desenvolvido. Tem ainda sempre uma palavra a dizer no que respeita aos honorários, embora deva preparar-se para a impossibilidade da sua negociação, em muitos casos.
Menos despesas
Se optar por trabalhar em casa, poderá ver um corte acentuado nas despesas com alimentação e deslocações – com a mais-valia adicional de perder menos horas na deslocação de e para o emprego.
Mais horas de sono e menos tempo doente
Exceção feita aos picos de trabalho, só o facto de se viver no mesmo local onde se trabalha permite rentabilizar melhor o tempo e pôr o despertador até duas horas mais tarde – basta não ter de perder esse tempo em filas de trânsito. Permite igualmente acrescentar 20 minutos de sesta, por exemplo, aumentando a produtividade. Por outro lado, o facto de estar em menos contacto com pessoas num espaço partilhado reduz significativamente o risco de ficar doente.
Menos benefícios
Perda de regalias, caso das férias pagas, seguro de saúde, bónus por desempenho, bem como a variabilidade de rendimentos, que podem oscilar (ou não) bastante de mês para mês são talvez as questões a que deve ponderar mais seriamente se decidir optar por este regime de trabalho, dado o seu peso nas finanças pessoais e familiares, se for o caso, bem como na sua gestão.
Maior isolamento
Trabalhar a partir de casa pode revelar-se muito solitário, sem a interação de colegas ou simplesmente o barulho de fundo. Uma forma de contornar esta situação é arrendar um dos já muitos espaços de coworking disponíveis no país.
Irregularidade de ritmo de trabalho
Picos e quebras de trabalho são frequentes e há que saber geri-lo da melhor forma de modo a cumprir prazos e deixar os vários clientes satisfeitos. Isto implica dias de quase 24 horas de trabalho e outros eventualmente sem muito que fazer.
Há também uma grande probabilidade de os seus clientes esperarem total disponibilidade da sua parte, o que significa que nas férias e fins de semana poderá ter de se fazer acompanhar das ferramentas de trabalho. É possível que se torne difícil distinguir as horas de trabalho da sua vida pessoal, trabalhando-se um longo número de horas e deixando pouco espaço para os seus interesses pessoais.
Responsabilidades administrativas
Contas e impostos em dia, faturação, desenvolvimento da carteira de clientes e de projetos, marketing exigem tempo e dedicação e é algo a que não pode mesmo esquivar-se. Poderá haver ainda situações de cobranças complicadas.
Distrações
Trabalhar em casa implica um sem-número de distrações acrescidas, dos simples telefonemas pessoais a interrupções dos filhos, idas ao frigorífico e arrumações, por exemplo. Empenho e disciplina são essenciais para não se distrair e comprometer o seu trabalho.