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Oito gestos eficazes para preservar águaOito gestos eficazes para preservar água

Oito gestos eficazes para preservar água

Oito gestos eficazes para preservar água

Já se imaginou a abrir a torneira de água e não cair uma gota, semanas a fio? Este era o panorama previsto para a Cidade do Cabo, a braços com uma enorme crise de água, a partir de dia 16 de abril. Medidas extremas permitiram adiar – não evitar – este cenário. Está na hora de mudar a relação com este recurso. Saiba como

A escassez de água é atualmente um dos maiores problemas com que a população mundial é confrontada. Considerado o risco global mais preocupante para os povos e economias nos próximos anos, de acordo com o Fórum Económico Mundial, a falta de água afeta já “dois terços da população mundial”, que vivem em áreas onde “a escassez de água se faz sentir pelo menos um mês por ano”, lê-se no Relatório Mundial das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento dos Recursos Hídricos 2017.

Preservar e utilizar conscientemente este recurso é urgente e deve tornar-se uma prioridade para todos nós. Tomar a água que corre nas torneiras como um bem garantido é decididamente um erro e são várias as cidades a declarar estados de emergência face à escassez de água para responder às necessidades dos seus habitantes. Um dos casos mais gritantes é a Cidade do Cabo, na África do Sul, cujas medidas implicaram o limite de 50 litros diários de água da rede pública de abastecimento por pessoa, duches de 90 segundos, reaproveitando a água usada sempre que possível, puxar o autoclismo apenas quando estritamente necessário e restringir lavagem das mãos e a utilização das máquinas de lavar loiça e roupa, entre outros.

Para se ter uma ideia do que isto implica, basta pensar que “ao lavar as mãos ou os dentes com a torneira aberta, pode gastar cerca de 14 litros de água”, de acordo com a campanha institucional Feche a Torneira, recordando ainda que “segundo as Nações Unidas, um ser humano precisa de 110 litros de água por dia”.

Pequenos passos que fazem a diferença

Mudar a relação que temos com a água e preservá-la ao máximo, sobretudo em épocas de seca, é essencial para garantirmos o acesso a este recurso. E tudo o que precisa é alterar alguns hábitos. Gota a gota…

  1. Feche a torneira – Enquanto se ensaboa, lava os dentes, faz a barba, lava a loiça, limpa a casa de banho, etc. Em cada minuto com a torneira aberta correm aproximadamente 13 litros de água.
  2. Reduza – Os redutores de caudal instalados em todas as torneiras, bem como nos chuveiros, permitem-lhe reduzir o consumo de água até 50%.
  3. Aproveite – Recolha, num balde, regador, etc., a água que corre no duche até aquecer e utilize-a para regar as plantas (que pode também regar com a água com que lava os legumes e fruta), lavar o chão, enxaguar a loiça no final da lavagem, por exemplo.
  4. Rentabilize – Espere até a máquina de lavar loiça e roupa estar cheia para a pôr a trabalhar e selecione os programas mais económicos.
  5. Mais de cada vez – Se lavar a loiça à mão, encha o lava-loiça com a água necessária e evite lavá-la ao longo do dia; é preferível juntar várias peças e lavá-las uma ou duas vezes por dia. Usar o mínimo necessário de detergente possível para uma lavagem eficaz diminui a quantidade de água necessária para o enxaguamento.
  6. Limite – Uma garrafa de 1,5 l dentro do autoclismo permite poupar quase 50% da água usada na descarga.
  7. Certifique-se de que as torneiras ficam bem fechadas e/ou não têm fugas – “Uma torneira a pingar de 5 em 5 segundos, durante 24 horas, pode gastar 30 litros de água por dia, o que corresponde a mais de 10.000 litros de água por ano. Se não tiver fugas, reduz para 0 litros”, lê-se na campanha Feche a Torneira.
  8. Carro mais ecológico – Se lavar o carro em casa, prefira balde e esponja; a mangueira pode implicar um gasto de água cerca de 10 vezes superior. Optar por lavagens ecológicas (ecolavagem ou biolavagem) em vez das lavagens tradicionais é também preferível.