Notas em Dia
Por um dia… ou um mês sem sacos de plásticoPor um dia… ou um mês sem sacos de plástico

Por um dia… ou um mês sem sacos de plástico

Por um dia… ou um mês sem sacos de plástico

No mês em que se assinala o Dia Internacional Sem Sacos de Plástico, 3 de julho, pode também aderir ao desafio Julho Sem Plástico e experimentar viver estas próximas semanas sem desperdício de plástico.

Podem levar um milénio – sim, leu bem – a degradar-se, deixando no seu encalce um rasto de destruição de inúmeros seres vivos, em particular os marinhos. Entre as partículas minúsculas de químicos tóxicos que vão libertando no solo e na água e as mortes provocadas por estrangulamento ou por perturbações no trato intestinal por os confundirem com alimento, entre outras situações, são centenas de milhares os animais vítimas dos sacos de plástico. Nem nós escapamos, uma vez que muitos dos alimentos que consumimos já começam a apresentar indícios de contaminantes provenientes de plástico.

De acordo com o The World Counts, usamos cerca de 5 triliões de sacos de plástico globalmente, 160 mil por segundo e mais de 700 por pessoa anualmente. Travar estes números deve tornar-se uma prioridade, até porque já há países que aboliram os sacos de plásticos, alvo de buscas à chegada ao aeroporto.

Não é fácil, mas é possível. Pelo menos reduzir a sua utilização ao máximo no que depender de nós, e este Dia Internacional Sem Sacos de Plástico é um bom ponto de partida.

 

Reutilizáveis

Já não são novidade e hoje em dia não há praticamente casa onde não se encontre um ou mais sacos reutilizáveis, que além de salvaguardarem o ambiente – desde que utilizados várias vezes –, não se rompem facilmente e mantêm melhor a forma, o que facilita o transporte no carro. Difícil é lembrarmo-nos de os manter sempre por perto, mas, se for o caso, experimente colar um post-it na porta de entrada. Nas mãos, são também menos agressivos.

Para compras mais pequenas ou produtos a granel, como fruta e legumes, os de poliéster são uma boa opção, com a vantagem adicional de se dobrarem muito bem, cabendo inclusivamente no bolso.

Os sacos em algodão são, ambientalmente falando, os melhores e já se encontram facilmente, podendo ser usados vezes sem conta. Se se sujarem, basta pô-los a lavar.Caixas de cartão são outra opção, apesar da menor disponibilidade. Sempre que possível, no entanto, tente aproveitá-las.

 

No lixo

Forrar o caixote do lixo com folhas de papel de jornal, à semelhança do que se costumava fazer na casa dos nossos avós ou bisavós é uma das formas de evitar o desperdício e, simultaneamente, a proliferação de sacos de plástico não degradáveis. Não faltam vídeos a explicar como proceder.

Quem tem jardim ou mini-horta na varanda, pode sempre aproveitar para recolher o lixo orgânico numa caixa para compostagem. Se não é o seu caso, uma solução prática é instalar um triturador de lixo no lava-loiças.

No entanto, se abdicar dos sacos de plástico para este fim não é uma opção, utilizar sacos biodegradáveis específicos para o efeito é a melhor forma de proteger o ambiente. Para os dejetos de animais de estimação como cães e gatos, há também sacos biodegradáveis.

 

Take-away

Se comprar comida pronta, caso do frango assado ou outros pratos já confecionados, levar os seus próprios recipientes permite não só reduzir o plástico em casa e evita o trabalho de os reciclar. O peso é descontado durante a pesagem. Se levar recipientes em vidro com tampa, tem a vantagem adicional de se encontrarem prontos a servir, podendo seguir diretamente para a mesa.

 

Abelhas contra o plástico

Se costuma embalar sanduíches ou outros alimentos em sacos de plástico, uma das formas de reduzir, senão mesmo eliminar o seu uso, é recorrer a wraps de cera de abelha, que pode comprar facilmente online ou, para quem gosta de trabalhos manuais, fazer em casa. Tudo o que precisa é de tecido de algodão (T-shirts, lençóis, fronhas, etc., velho ou comprado a metro, se preferir), papel vegetal e cera de abelha. Se fizer em casa, pode aproveitar para fazer pequenas bolsas e sacos.