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Resoluções de ano novo: como mantê-lasResoluções de ano novo: como mantê-las

Resoluções de ano novo: como mantê-las

Resoluções de ano novo: como mantê-las

Ano novo à porta multiplicam-se as boas resoluções a adotar, que, na maioria dos casos, se ficam apenas pelas boas intenções. Saiba como inverter esta tendência e fazer com que 2017 seja o ano dos objetivos atingidos.

Passas na mão, badaladas a fazerem-se ouvir e, de repente, eis-nos confrontados com os desejos para 2017, entre os quais se contam as resoluções a tomar: deixar de fumar, passar mais tempo com aqueles que nos são queridos, fazer mais exercício, melhorar a alimentação, poupar mais, fazer voluntariado, organizar-se melhor…

A lista multiplica-se num ritual intemporal, cheia de boas intenções que raramente chegam a bom porto, pelo menos a longo prazo, com muito poucas exceções pelo caminho. Se não é este o seu caso, saiba que é possível inverter esta tendência e chegar ao final do ano com a sensação de missão cumprida, com os objetivos alcançados.

 

  1. Comece por definir bem os seus objetivos, que convém serem específicos, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e delimitados temporalmente/calendarizados, segundo Paul Marciano, psicólogo comportamental, que dá como exemplo o desejo de ficar em forma. O que é que isto significa? Perder uns quilos, correr 5 km sem parar, fazer 10 flexões, 100?
  2. Seja realista. Se a sua lista de resoluções para o novo ano se assemelha à lista das compras, é melhor reavaliar e cingir-se apenas a duas ou três. E em pequenos passos, se necessário: se tem o hábito de comer sobremesa todos os dias e quer comer melhor comece por trocá-la por iogurte magro de aroma, por exemplo; se é correr e há muito não treina, comece por alternar caminhada com corrida; se é passar mais tempo com os miúdos e o seu emprego é exigente, comece por dois dias e à medida que conseguir gerir melhor o tempo, aumente os dias e o tempo.
  3. Lembre-se que tem de ter paciência e que os progressos não são lineares e, em muitos casos, os iniciais podem revelar-se lentos. As mudanças duradouras de comportamento tardam até se tornarem rotina. Evite por isso desesperar e mantenha-se fiel aos objetivos a atingir.
  4. Conceda-se alguma margem de manobra. Algumas decisões radicais, como nunca mais comer doces, beber refrigerantes, usar o cartão de crédito, fazer 10 horas de voluntariado por semana, podem espoletar em algumas pessoas o desejo de fazer precisamente o contrário. Se for o seu caso e o seu espírito rebelde ameaçar comprometer os progressos alcançados, pense antes em comer sobremesas em restaurantes excecionais, começar a beber refrigerantes apenas dois dias por semana, usar o cartão apenas no estrangeiro, em caso de imprevistos.
  5. Anote na agenda ou no calendário do Outlook/Google/smartphone se o problema for falta de tempo. É naturalmente essencial dar a mesma importância a estes momentos do que daria a uma consulta médica ou reunião de trabalho.
  6. Mais vale pouco do que nada, desde que não vire regra. Se não consegue treinar uma hora, treine meia; não preparou o almoço, procure incluir mais vegetais no prato se for a um restaurante; as contas somaram-se e não consegue pôr de parte os 10% para poupança, ponha 5%.
  7. Registe os progressos. Faça um gráfico e assinale as diferentes vitórias. Analise onde pode progredir ainda mais e invista nisso.
  8. Seja resiliente. A glória não está em nunca cairmos, mas antes na capacidade de nos levantarmos. Não se deixe derrubar por um retrocesso; siga em frente.
  9. Peça ajuda. Informe a família e amigos ou mesmo colegas sobre os objetivos que definiu e partilhe os seus sucessos e dificuldades. Muitas vezes são os primeiros a disponibilizarem algum apoio. Se necessário, procure a ajuda de um especialista, seja psicólogo, nutricionista, personal trainer, coach, etc.