Notas em Dia
Cuidados no regresso à “normalidade”Cuidados no regresso à “normalidade”

Cuidados no regresso à “normalidade”

Cuidados no regresso à “normalidade”

Apesar do alívio das restrições, há muitas regras para cumprir e cuidados indispensáveis. Muitas dúvidas e, naturalmente, receios. Saiba quais os cuidados a ter nesta nova etapa de rumo à “nova normalidade”.

Máscara e higiene das mãos

Apesar desta nova fase de desconfinamento, prevenir o contágio continua a ser o objetivo máximo: máscara, álcool gel e sabonete vão, por isso, continuar a ser os acessórios-estrela do verão e, em princípio, das próximas estações. IMPORTANTE é higienizar sempre as mãos antes de pôr e retirar a máscara e não lhe mexer enquanto estiver posta. E, não se esqueça, não toque nos olhos, nariz ou boca sem antes lavar as mãos.

Leia também: Dicas para evitar tocar no rosto

Em casa

Retirar os sapatos assim que se chega a casa é um hábito que deve continuar a manter, aliás, idealmente, até se deveria adotar para sempre. Usar os sapatos com que anda no exterior em casa significa fazer entrar germes e bactérias, terra, poeira e outros tipos de sujidade, pelo que, mesmo sem o novo coronavírus, é uma boa opção.

Desinfete regularmente maçanetas das portas, frigorífico (portas e pega), interruptores e locais de contacto frequente.

Os sacos de compras, frequentemente pousados no chão, devem ser lavados ou postos ao ar durante 3-4 dias. Relativamente às compras, apesar de, segundo os especialistas, a transmissão através das embalagens e plásticos não seja habitual, lavar as mãos com água e sabão após mexer nos mesmos é a melhor forma de prevenir a contaminação. No entanto, pode sempre desinfetá-los limpando-os com um pano embebido numa solução de duas colheres de lixívia para um litro de água, desinfetando também as superfícies onde os produtos estiveram antes de arrumados.

Espaço de trabalho

Junho vai marcar para a maioria o regresso ao local de trabalho. Aqui os cuidados prendem-se sobretudo com os objetos e espaços de uso comum, sobre os quais temos menor controlo, pelo que evitar tocar no rosto deve ser uma prioridade, tal como lavar as mãos regularmente ao longo do dia. Se partilhar secretária, telefone, etc., poderá ponderar levar um spray desinfetante e aplicá-lo nas superfícies em questão antes de as utilizar.

Pagamentos

Tal como tem vindo a ser recomendado, os pagamentos, sempre que possível, devem ser feitos através de meio eletrónico, como cartão, de preferência contactless (se ainda não tem, solicite-o ao seu banco/instituição financeira) ou MB Way. À exceção do levantamento de dinheiro, as operações bancárias deverão ser feitas através de homebanking.

O pagamento com dinheiro, apesar de permitido, dado haver pessoas que não dispõem de outra forma de o fazer, deve ser evitado, uma vez que o mesmo passa por muitas mãos. Se o usar, lave bem as mãos depois.

Transportes públicos

Se tiver possibilidade, evite transportes públicos nesta fase. Se só tem uma viatura e a sua família precisa de duas, equacione trocar a atual por duas mais económicas ou mesmo adquirir motorizados. Não tendo essa possibilidade, sempre que usar qualquer transporte público é obrigatório usar máscara e aconselhada a desinfeção das mãos antes e após a sua utilização.

Cafés, pastelarias e restaurantes

O sector da restauração já se encontra de portas abertas para o receber. A exceção são os food-courts dos centros comerciais, encerrados ao público até 1 de junho. Por isso, já se pode sentar-se tranquilamente nas esplanadas e comer fora. É obrigatória uma distância de dois metros entre as mesas e entre todas as pessoas a circular nos estabelecimentos. O uso de máscara à entrada – se ficar na esplanada e se nunca entrar, não é preciso – e não são permitidas filas de espera à porta. Reservar é, portanto, a melhor opção. A entrada não é permitida após as 23 horas.

Em todos os estabelecimentos, as mesas e cadeiras são higienizadas a cada utilização para garantir a segurança de todos os clientes.

Comércio

Grande parte das lojas de rua, livrarias, cabeleireiros e barbeiros, bibliotecas, stands de automóveis, feiras e mercados incluídos, já estão em funcionamento. Em todos, é requerido o uso de máscara e distanciamento físico. A área de circulação nos mesmos será limitada, sendo provável que se depare com corredores e/ou sentidos de circulação. Evite tocar nos produtos que não quer e agarre apenas nos que vai precisar.

Para evitar filas, use a app Posso ir?

Museus, monumentos e demais espaços culturais

Se estiver a pensar em visitá-los, telefone antes ou informe-se online sobre a sua abertura e/ou horário.

Além do distanciamento físico, higienização das mãos e uso de máscara, há que respeitar a limitação do número de visitantes definidos pelo museu e aguardar a autorização dos supervisores de sala para entrar nas diferentes exposições. Em alguns casos, poderá ser requerida a medição da temperatura corporal à entrada.

Creches e aulas

Deixar os filhos na creche é novamente possível, após testagem dos funcionários das mesmas e asseguradas as condições necessárias para o fazerem.

Além da redução do número de crianças por sala para garantir o distanciamento físico “sem comprometer o normal funcionamento das atividades lúdico-pedagógicas”, pode ler-se nas diretrizes da DGS, há que “garantir material individual necessário para cada atividade” e “pedir aos encarregados de educação que não deixem as crianças levar brinquedos ou outros objetos não necessários de casa para a creche”.

Dever-se-á ainda maximizar “o distanciamento físico entre as crianças quando estão em mesas, berços e/ou espreguiçadeiras, o que pode ser garantido pelo cumprimento da distância de 1,5-2 metros, entre crianças”.

O calçado deve ser mantido à porta, os brinquedos lavados duas a três vezes por dia (os que “não puderem ser lavados devem ser removidos da sala”), etc. As medidas incluem igualmente a lavagem das mãos das crianças, bem o reforço da limpeza, desinfeção e descontaminação das instalações e equipamento, entre muitas outras.

De regresso à escola e às aulas presenciais estão também os alunos do 11.º e 12.º anos, sujeitos a exames nacionais. Os intervalos deverão ser reduzidos ao mínimo, as aulas consecutivas e compreendidas entre as 10h e as 17h, de preferência em espaços amplos. Os horários das diferentes turmas devem ainda ser desfasados para não concentrar alunos num mesmo espaço. Cada secretária deverá ter apenas um aluno. Usar máscara ou viseira é obrigatório

Lares

Já há “autorização de visitas a utentes de estruturas residenciais para idosos, unidades de cuidados continuados integrados da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados e outras respostas dedicadas a pessoas idosas, bem como a crianças, jovens e pessoas com deficiência, desde que sejam observadas as regras definidas pela DGS”, lê-se em Comunicado do Conselho de Ministros. As regras incluem marcação prévia da visita, que se limita a um visitante por utente e não se pode prolongar além de uma hora e meia, e “cumprimento de todas as medidas de distanciamento físico, etiqueta respiratória e higienização das mãos”, indica a DGS.