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Conheça as opções de aquecimento de águas sanitáriasConheça as opções de aquecimento de águas sanitárias

Conheça as opções de aquecimento de águas sanitárias

Conheça as opções de aquecimento de águas sanitárias

A escolha do melhor equipamento para aquecer a água em casa depende de vários fatores. Ficam algumas dicas.

Quando o assunto é ter água quente em casa, o que se pretende é uma solução eficiente e económica. Na hora de escolher o sistema de aquecimento de águas sanitárias para a sua casa, há que ter em conta o número de pessoas que habitam na residência, o tipo de habitação e os hábitos, como os horários do banho e até mesmo se a loiça é lavada à mão, por exemplo. É por isso importante conhecer as diferentes opções que existem no mercado.

Termoacumulador

Também conhecidos como cilindros ou depósitos, os termoacumuladores são reservatórios que aquecem um determinado volume de água, volume este que depende da capacidade escolhida, entre 15 e 300 litros. Deve ter em conta o número de elementos do agregado familiar no momento da escolha.

Por norma, considera-se um mínimo de 40 litros de água diários por pessoa. Assim, para uma família de quatro elementos, a escolha deverá recair para um termoacumulador de pelo menos 160 litros de capacidade; para um casal, por exemplo, não se deverão considerar termoacumuladores com capacidade inferior a 80 litros. Atenção: uma vez esgotado o volume de água aquecida, há que esperar uma hora ou mais, dependendo dos modelos e capacidades, para ter novamente água quente.

Cada vez mais eficientes, os termoacumuladores têm a vantagem de terem um custo acessível e de serem de fácil instalação. Os mais vulgares são verticais, embora haja modelos para instalação horizontal. São um bom investimento, especialmente para quem não pretende gastar muito. No caso de famílias que consumam muita água quente, a bomba de calor poderá ser mais conveniente, a não ser que se alterem os hábitos de consumo.

Os termoacumuladores têm vindo a ser cada vez mais uma alternativa ao esquentador a gás por serem mais seguros devido ao risco de intoxicação com monóxido de carbono e/ou explosão, por exemplo.

Esquentador

A solução mais tradicional para aquecimento das águas sanitárias, o esquentador tem vindo a perder consumidores, o que tem que ver com a crescente popularidade das soluções elétricas dada a maior segurança e até maior economia destas últimas. Todavia, são uma solução prática – em termos de custo inicial e espaço de instalação exigido, por exemplo. Se optar por um esquentador a gás para aquecer a água, convém ter em atenção o débito ou número de litros de água quente/minuto – para casas apenas com uma casa de banho com duche, um esquentador de 11-12 litros é uma solução viável; para duches em simultâneo, no caso de existirem duas ou mais casas de banho, a escolha deverá recair sobre esquentadores com débito de 14-17 litros.

Para casas com painéis solares ou possibilidade de instalação dos mesmos, há alguns esquentadores no mercado que podem funcionar como complemento, fornecendo apenas energia extra, se necessária, para o aquecimento da água.

É uma opção a considerar para quem já tem gás natural instalado em casa e pretende um pequeno investimento inicial.

Caldeira a gás

Para quem tem gás natural instalado em casa, apostar numa caldeira a gás pode ser uma opção. A vantagem face aos esquentadores é que, além de mais eficientes e de aquecerem a água, podem funcionar como uma solução eficiente de aquecimento central por radiadores, sobretudo as compatíveis com painéis solares térmicos se viáveis onde reside, o que pode traduzir-se numa redução bastante significativa ou total de custos para aquecimento da água em casa. As caldeiras têm o senão de não serem muito baratas, embora o custo possa ser compensado na redução do consumo energético.

Bomba de calor

Extremamente eficientes e sustentáveis, as bombas de calor possibilitam uma poupança considerável, na ordem dos 85%, quando comparadas aos termoacumuladores convencionais. Podem ter diferentes modos de funcionamento (automático, inteligente, ecológico, personalizado, etc.), e podem incluir filtros (anti-sujidade, anti-legionela).

Além de serem um dos sistemas de aquecimento de água mais económicos e sustentável, também asseguram o aquecimento da casa, transferindo ou movimentando o calor do ar, do solo ou da água para aquecer a casa com um baixo impacto ambiental. Quando as temperaturas sobem as bombas de calor podem ter um efeito oposto, o de retirar o calor do ambiente interior, transferindo-o para o exterior, refrigerando assim a casa.

Apesar de exigirem um investimento inicial mais elevado, o mesmo acaba por ser compensado rapidamente, uma vez que as bombas de calor reduzem o consumo energético e o consumo de água graças a economizadores de água para uma maior eficiência de aquecimento. Se a tipologia da habitação o permitir, as bombas de calor podem ser associadas a painéis solares térmicos ou fotovoltaicos. Esta é por tudo isto a solução mais eficiente.

Se ainda tem dúvidas e quiser saber qual a solução ideal para si, o melhor é fazer uma simulação personalizada. Dessa forma, tomará a melhor decisão na hora de escolher o equipamento para aquecer a água da sua casa.

Leia também: Painéis solares, quando a poupança e a energia se aliam ao ambiente

Tome nota

Por levantar algumas questões e depender de vários fatores, como as fontes de energia disponíveis em casa, tipologia da mesma, orçamento disponível, etc., é conveniente informar-se sempre com técnicos especializados para encontrar a melhor solução para o seu caso confiar a instalação a profissionais certificados.

Um investimento com retorno

Se procura uma solução para aquecimento de águas sanitárias, pode contar com o crédito Eficiência Energética e com o crédito Energias Renováveis do Cetelem.

Programa de Apoio a Edifícios Mais Sustentáveis, do Fundo Ambiental, ajuda a financiar obras para melhorar, entre outros, o desempenho energético e hídrico dos edifícios residenciais. Podem candidatar-se ao apoio pessoas singulares, proprietários e coproprietários de edifícios de habitação unifamiliares, multifamiliares ou suas frações autónomas, construídos e licenciados para habitação até 31 de dezembro de 2006, inclusive, em todo o território nacional.