Adolescentes: como ganhar dinheiro e conseguir poupar
Adolescentes: como ganhar dinheiro e conseguir poupar
Dependentes na sua maioria da mesada dos pais e numa altura em que se começa a querer ter dinheiro próprio para roupa, saídas, hobbies, etc., pode não parecer fácil ganhar dinheiro e poupar quando se é adolescente, mas é possível.
Conseguir o dinheiro para aquilo de que se gosta quando se é adolescente, altura em que as aulas ocupam grande parte do tempo e/ou não se tem idade mínima para trabalhar – 16 anos –, pode revelar-se algo difícil, mas com alguma iniciativa, planeamento e paciência, é exequível.
Deixamos algumas dicas.
Vender o que já não se usa ou gosta
Da roupa aos jogos, telemóvel e outros dispositivos eletrónicos, não faltam artigos usados para vender e assim ganhar algum dinheiro para aumentar as poupanças. Passa-palavra, redes sociais, sites de classificados na net e lojas de segunda mão são um bom ponto de partida. E quem sabe os pais e demais familiares não dão uma ajuda, cedendo artigos que possam ser vendidos. Atenção, têm de estar em boas condições.
Criar um canal de YouTube
Com vídeos que dão volta ao mundo em poucos minutos, muitos virais, o YouTube é um bom ponto de partida para se ganhar algum dinheiro. Bastam boas ideias e criatividade. E algum investimento de tempo. Além de ser necessário produzir os vídeos, é necessário pensar no que poderá trazer valor para o público e como rentabilizá-lo (publicidade, product placement, marketing de afiliação, venda de produtos próprios).
Trabalhos pontuais
Para se trabalhar no nosso país é geralmente necessário ter 16 anos, mas entre familiares, amigos, vizinhos e conhecidos, poderá haver quem recompense atividades. Passear o cão, petsitting nas férias, ajudar no jardim (cortar a relva, limpar, regar, etc.), babysitting ou ir, por exemplo, buscar os filhos de um vizinho à escola, lavagem de carro, são algumas das ideias a explorar. Para os bons alunos, já no secundário, há também a possibilidade de darem explicações.
Fazer compras/recados a pessoas idosas ou de mobilidade reduzida
Uma forma de juntar o útil ao agradável que convém ficar esclarecida desde o início, quando se oferece os serviços, para não deixar margem para dúvidas. Poder-se-á acordar um pagamento mensal, uma espécie de avença, para um número definido de compras ou recados, ou pagamento individual por cada tarefa.
Câmara, movimento, ação!
Para quem gosta de fotografia, uma forma de conseguir algum dinheiro é vendê-la a agências ou bancos de imagens, por exemplo, como Shutterstock ou iStock, entre vários outros.
“Contrato” familiar
Negociar com os pais – e porque não com os avós ou tios, por exemplo? – é outra das possibilidades para muitos adolescentes. Há sempre alguma tarefa que pode ser disponibilizada em troca de uma retribuição: assegurar que o lixo é reciclado e colocado no respetivo contentor, passar a ferro, fazer as compras diárias, ajudar nas reparações, ajudar na manutenção do automóvel (verificar o óleo e o líquido de refrigeração, lavar e aspirar, por exemplo), entre outras a discutir.
Resposta a inquéritos
Responder a inquéritos online pagos é outra possibilidade a considerar. Alguns só permitem a maiores de 16 ou 18 anos; é uma questão de se informar. O processo depois é simples: registar-se na plataforma/site, inserir os dados solicitados e aguardar pelo acesso aos inquéritos. Em troca recebe-se dinheiro, frequentemente através de PayPal, vouchers, etc.
Mais de 16 anos ou escolaridade obrigatória?
Os adolescentes a partir dos 16 anos ou com escolaridade obrigatória (e de acordo com o estipulado legalmente sobre esta matéria) podem já trabalhar legalmente. Para conseguir conciliar com o estudo, o ideal é optar-se por um part-time durante o período letivo e, se houver disponibilidade para isso, a tempo inteiro, por exemplo, algumas semanas durante as férias. Cadeias de fast food, supermercados, cafés/restaurantes, lojas, são normalmente sítios com procura e, por isso, bons locais para iniciar a pesquisa de mercado. Leia também: A literacia financeira começa de pequenino