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Certificados de aforro, o que são e como subscrevê-losCertificados de aforro, o que são e como subscrevê-los

Certificados de aforro, o que são e como subscrevê-los

Certificados de aforro, o que são e como subscrevê-los

Com a Euribor a subir, investir em certificados de aforro poderá ser uma boa opção. Saiba o que são e como pode subscrevê-los

Sujeitos a uma taxa de juro variável indexada à Euribor, que agora está a subir, os certificados de aforro são um produto financeiro a considerar. Quando falamos de certificados de aforro, falamos de títulos de dívida pública. Dito por outras palavras, trata-se de uma forma de financiar o Estado, que, em contrapartida, paga juros por este empréstimo. Ao subscrevê-los, estará a emprestar dinheiro ao Estado, que lhe garante o recebimento de todo o seu dinheiro investido acrescido de juros. Segundo a DECO, “o risco associado aos certificados de aforro é praticamente nulo. As características do produto garantem, pelo menos, o reembolso da totalidade do capital investido. Além disso, uma vez que se trata de um empréstimo ao Estado português, é improvável que este declare falência e não consiga devolver os montantes que os particulares aplicaram”.

Uma solução de poupança para muitas pessoas e famílias, os certificados de aforro têm juros mensais com capitalização trimestral. A taxa de juro é calculada com base na Euribor a 3 meses + 1%. Os certificados de aforro oferecem igualmente prémios de permanência, o que os torna mais atrativos

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Como subscrever?

O valor de subscrição de cada unidade ou certificado de aforro é de 1€, podendo adquirir um mínimo de 100 (correspondentes a 100€) até um máximo de 250 mil (250.000€). apenas podem ser subscritos por pessoas singulares, que no caso de serem menores,  só poderão amortizar os certificados a partir dos 18 anos (ou dos 16, se emancipados nos termos da lei civil).

A subscrição dos certificados de aforro pode ser feita através do sistema AforroNet, serviço da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP, E.P.E.), num balcão Espaço Cidadão ou dos CTT, sendo necessário criar uma conta aforro, o que pode fazer no próprio momento da subscrição. Abertura de conta requer vários documentos, nomeadamente: identificação pessoal, identificação fiscal, comprovativo de conta bancária do titular, comprovativo de morada, comprovativo de profissão e entidade patronal. E, se ainda não for titular, precisará também do impresso modelo 701 ou do modelo 701-A (no caso de Representante – Procurador/Representante Legal/Movimentador) preenchido.

Quando resgatar

Os certificados de aforro permitem o resgate a qualquer momento após os primeiros três meses; se o fizer nos primeiros três meses após a subscrição, perderá os juros ainda não vencidos.

O prazo final associado aos certificados de aforro é de 10 anos, atualmente, com juros pagos trimestralmente. Os juros acumulados são creditados na sua conta à ordem, a cada trimestre. Quanto a ganhos, estes serão maiores se esperar para resgatar as suas poupanças, idealmente os 10 anos do prazo final, embora possa fazê-lo antes, convém é ser logo após o pagamento dos juros trimestrais.

A saber

Os certificados de aforro são nominativos, i.e., não poderá oferecer ou vender os seus a um familiar ou amigo. A titularidade destes certificados só é transmissível em caso de falecimento do titular.

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