Como ser mais humanitário em seis dicas
Como ser mais humanitário em seis dicas
No mês em que se assinala o Dia Mundial Humanitário – ou Dia Mundial da Ajuda Humanitária –, deixamos-lhe algumas dicas para ajudar a tornar o mundo um pouco melhor, um passo de cada vez.
Dia 19 de agosto é a data escolhida para celebrar o Dia Mundial Humanitário, uma iniciativa do Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários das Nações Unidas que surgiu após um atentado à bomba, que provocou a morte de 22 trabalhadores humanitários. Entre as vítimas mortais do atentado, que teve lugar no Hotel Canal, em Bagdade, no Iraque, estava o então representante especial do secretário-geral da ONU para o Iraque, Sérgio Vieira de Mello.
Todos os anos, nesta data, o Dia Mundial Humanitário (DMH), centrado sempre num tema diferente, é uma forma de chamar a atenção para “a sobrevivência, bem-estar e dignidade das pessoas afetadas por crises, e para a segurança dos trabalhadores humanitários”, pode ler-se no site das Nações Unidas.
Subordinado este ano ao tema “É preciso uma aldeia”, inspirado no provérbio africano “É preciso uma aldeia inteira para educar uma criança”, o DMH assume-se como um esforço coletivo para desenvolver o apreço global pelo trabalho humanitário.
Dica #1: Espalhe a palavra
Uma das formas de participar é partilhar os vários materiais disponibilizados oficialmente nas redes sociais, usando os hashtags #ItTakesAVillage e #worldhumanitarianday.
Dica #2: Apoie quem ajuda
Procure ajudar os mais vulneráveis. Os donativos são uma das melhores formas de auxílio imediato, para ajudar as comunidades afetadas por desastres e catástrofes. Os Médicos sem Fronteiras, o Start Fund, um fundo de múltiplos dadores gerido exclusivamente por Organizações Não Governamentais (ONGs), o Relief International, o International Rescue Committee ou a Unicef, por exemplo, são algumas das organizações que ajudam no terreno a responder às crises humanas. Por pouco que se contribua, ajuda sempre. Informe-se e envolva-se.
Dica #3
Contribua para um planeta são e habitável. Com recursos essenciais ameaçados, pondo em risco a sobrevivência de inúmeras pessoas e animais, fruto, entre outros, das alterações climáticas, é urgente mudarmos hábitos de consumo e forma de estar. Veja aqui as nossas dicas para o conseguir fazer.
Dica #4
Envolva-se na mobilização de causas humanitárias. Junte-se a organizações, mantenha-se a par da atualidade, escreva emails, crie e/ou assine petições, dirija-se à junta de freguesia, câmara municipal, governos, etc. Se não houver pressão, não há mudanças.
Dica #5
Participe em ações de voluntariado, de preferência de forma regular. Algo tão simples como fazer companhia uma(s) hora(s) por semana a idosos, levá-los a consultas, acolher e/ou ajudar refugiados no processo de integração, dar apoio escolar (explicações) a crianças e jovens institucionalizadas, “dar” umas horas por semana à Refood, por exemplo, participar na distribuição de refeições aos sem-abrigo… A lista não se fica minimamente por aqui. É fácil encontrar algo em que se possa integrar. Informe-se também sobre as ações de voluntariado além-fronteiras.
Dica #6
Envolva-se em projetos comunitários. Não há e tem uma boa ideia? Partilhe-a, defenda-a, convide outros a juntarem-se a si.