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Novo ano letivo: como reduzir as despesas escolaresNovo ano letivo: como reduzir as despesas escolares

Novo ano letivo: como reduzir as despesas escolares

Novo ano letivo: como reduzir as despesas escolares

A poucas semanas do início das aulas e com os manuais já encomendados, é tempo de começar a pensar no restante material necessário. Saiba como pode reduzir estas despesas.

Da mochila aos lápis, passando pelos livros, roupa e calçado para o dia-a-dia e equipamento para as aulas de Educação Física, as despesas parecem multiplicar-se no mês em que se inicia mais um novo ano letivo. Tentar poupar é cada vez mais a palavra de ordem, especialmente no caso de pais com dois ou mais filhos, que se veem confrontados com um verdadeiro rombo no orçamento familiar.

Avalie o orçamento disponível

O início de um novo ano letivo, mesmo beneficiando de manuais gratuitos, é sempre sinónimo de gastos significativos já que ao material escolar há que somar, além de todas as despesas familiares, o vestuário e o calçado que regra geral deixaram de servir, mas também, em muitos casos, ATL e/ou atividades extracurriculares. Acrescente-se os encargos com as férias recentes, a prestação do IMI e facilmente se percebe que equilibrar as finanças não é tarefa fácil. Daí ser preciso rever as contas e fazer os ajustes necessários ao orçamento familiar.

 Inventário e lista precisam-se

Organizar-se é essencial, por isso sugerimos que comece por fazer uma lista do que vai necessitar para cada criança. De seguida, faça um inventário do que tem em casa – aproveite para ver o que já não serve e que já não é usado (roupa, livros, manuais, brinquedos, etc.) e separe para dar, vender em segunda mão ou deitar fora, dependendo do estado – e compare com a lista anterior para eliminar os artigos que podem ser reutilizados.

Procure fazer isto com alguma antecedência: desta forma vai mais do que a tempo de aproveitar as campanhas promocionais das superfícies comerciais, que habitualmente começam ainda no mês de agosto, prolongando-se até à terceira semana de setembro. Pode consultar e comparar os folhetos com as promoções Regresso às Aulas de diversos estabelecimentos comerciais no site SAPO Promos.

Algumas lojas permitem a compra de material escolar pagando de forma faseada sem juros. Pode espaçar no tempo o investimento que necessita fazer em setembro. O arranque do ano escolar para os ensinos básico e secundário está agendado entre os dias 12 e 16 de setembro.

Os produtos de marca branca são outra opção a ponderar, dada a diferença de preços bastante significativa em alguns casos.

Poupar desde pequenino

É natural que, no que respeita ao material escolar, o seu filho se deixe seduzir por modelos mais caros, especialmente no caso da mochila ou dos ténis. Explique-lhe a situação se o custo for incomportável. Se possível, leve-o a estabelecer um compromisso, compensando a diferença com gastos menores com o restante material ou roupa. Há que incutir a ideia de que por vezes é preciso fazer opções.

 Leia também: A literacia financeira começa de pequenino

Livros: recicle-os, reutilize-os

Os alunos do 1.º ao 12.º ano do ensino público e privado com contratos de associação têm direito a manuais escolares gratuitos no ano letivo que está prestes a iniciar-se, uma medida que permite a pais e/ou encarregados de educação pouparem significativamente. A plataforma MEGA já está a disponibilizar vouchers para o efeito.

Os cadernos de fichas e outros livros não são contemplados por esta medida, por isso antes de os encomendar ou de comprar novos, fale com familiares e pessoas próximas para ver se alguém tem alguns dos exemplares pedidos que possa emprestar. Procure também em sites de troca, venda e doação de livros como o https://bookinloop.pt/ (5.º ao 12.º ano) ou o do Movimento pela Reutilização dos Livros Escolares, que divulga bancos de recolha e troca de manuais escolares de norte a sul do país. Veja também em Manuais Usados (1.º ano ao ensino universitário), OLX, etc.

Confirmados aqueles que vai precisar, consulte primeiro os sites das editoras, que muitas vezes oferecem descontos nas compras online.

Reutilizar, uma palavra a reter

Amigos e familiares próximos, ou até pais de colegas dos seus filhos com quem tenha confiança, são um bom ponto de partida para fazer circular material escolar ou roupa em bom estado dos filhos. Numa fase da vida em que parece que crianças e jovens não fazem outra coisa senão crescer de dia para dia, há peças de vestuário ou mesmo calçado que são usadas pouquíssimas vezes, estando por isso em boas condições por outra criança.

O mesmo princípio pode aplicar-se a mobiliário, secretárias, mesas de estudo e/ou cadeiras que se tornam pequenas e até mesmo bicicletas, porque não?

Antes de adquirir o que realmente necessitar, pondere a aquisição em 2ª mão, ajudando desta forma a sua carteira e simultaneamente o planeta.

E para evitar que o material fique perdido, o que representará um gasto extra, coloque etiquetas em todos os pertences, seja na mochila e material escolar, ou até mesmo na roupa e calçadoApps, uma opção

Apps, uma opção

Por falar em online, descarregar aplicações das lojas onde costuma adquirir material e livros escolares, pode dar-lhe descontos extra – há muitas lojas com condições ou promoções específicas para compras online. Há também aplicações que lhe permitem comparar preços e optar pelos mais baixos, caso da KuantoKusta ou Forretas, entre outras.

Lancheira precisa-se

Uma boa forma de reduzir as despesas escolares é investir numa boa lancheira/marmita para que o seu filho possa levar o almoço e alguns snacks de casa. Não só pode sair-lhe significativamente mais barato, como pode assegurar uma alimentação mais saudável.

Fatura sempre!

Na altura de pagar, peça sempre fatura, um hábito que muita gente ainda não adquiriu. Lembre-se que só assim poderá deduzir nas despesas de IRS. As despesas de educação e formação são aplicáveis a qualquer membro do agregado e não apenas aos dependentes (filhos), sendo dedutíveis serviços e bens, isentos do IVA ou tributados à taxa reduzida, mensalidades de creches, jardins-de-infância, lactários, escolas, universidades, estabelecimentos de ensino e outros serviços de educação, manuais e livros escolares, refeições em refeitório escolar e custos de arrendamento com alunos deslocados.

Leia também: Despesas de educação, o que fazer para deduzir o máximo no IRS

Seguro escolar pelo futuro

Para assegurar um percurso académico sem maiores sobressaltos, um seguro de responsabilidade civil e acidentes pessoais com uma cobertura mais abrangente que o seguro escolar obrigatório, é uma boa solução. Proporciona uma maior tranquilidade, ao permitir fazer face a despesas imprevistas, e garante a proteção e o bem-estar dos seus filhos, propícios a verem-se envolvidos em incidentes, como roubo de carteira, mochila, telemóvel ou outros dispositivos, que não são cobertos pelo seguro escolar obrigatório, perdas ou danos materiais a terceiros, quedas e lesões deles resultantes, entre vários outros exemplos.

Em caso de acidente, este seguro pode cobrir ainda apoio escolar ao domicílio, transporte para a escola, fisioterapia, por exemplo, assim como despesas médicas, de enfermagem e hospitalização por acidente.

Esta é uma forma de proteger toda a família perante a possibilidade de danos sofridos e/ou provocados pelos mesmos, reduzindo as despesas perante imprevistos e facilitando os procedimentos.

Semear para colher no futuro

Investir em educação e valorização pessoal é uma forma não só de assegurar um futuro melhor, mas também de alcançar uma maior realização pessoal. Seja para licenciatura, mestrado, pós-graduação, MBA, doutoramento, curso técnico ou outro projeto de formação.