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Orçamento pessoal, precisa-seOrçamento pessoal, precisa-se

Orçamento pessoal, precisa-se

Orçamento pessoal, precisa-se

Elaborar o seu próprio orçamento pessoal é essencial para uma boa gestão do seu dinheiro. Deixamos-lhe algumas sugestões para começar.

 

Conseguir poupar mais dinheiro, fazer face a despesas inesperadas e evitar cair em débito são algumas das vantagens de definir um orçamento pessoal e/ou familiar, mas não as únicas. Maior facilidade na obtenção de crédito por parte de instituições financeiras para adquirir casa ou carro, por exemplo, é outra que deve valorizar, tal como a maior tranquilidade em geral que lhe é garantida.

 

Começar requer sempre algum esforço e provavelmente algum tempo, mas depois torna-se fácil. Comece por reunir as várias despesas – guardar ao longo de um mês todas as faturas e/ou talões das caixas registadoras é uma boa ajuda. Casa (eletricidade, gás, água, renda, seguros, TV/Internet/telefone, IMI e saneamento – divida por 12 para obter o valor mensal), alimentação, vestuário, saúde (seguro, despesas fixas, etc.), transporte (carro e despesas associadas – IUC, seguro, manutenção, combustível – e/ou passe) e atividades de lazer (desporto, música, saídas, restaurantes, férias, etc.) são, regra geral, as mais comuns.

 

Uma boa ajuda

Para lhe facilitar a elaboração de um orçamento mensal e o controlo dos gastos, tem vários modelos de Excel por onde escolher, mas pode igualmente recorrer a uma das várias apps concebidas especialmente para o efeito. É o caso, por exemplo, do Gerenciador Financeiro -Mobills Budget & Money Manager (Android, IOS), Spending Tracker (IOS), eBudget (IOS), Android) ou Money Wise (Android), entre outros.

 

Objetivo: balanço positivo

Feitas as contas, se gastar mais do que aquilo que recebe, é altura de parar um pouco e fazer uma análise exaustiva dos seus gastos para perceber como equilibrar as contas e obter um balanço positivo, o que passará necessariamente por cortar nalgumas despesas. Refeições fora, mesmo que seja apenas o pequeno-almoço, cartão de crédito, mensalidade ginásio (sobretudo se não for bem rentabilizada), deslocações de carro (pondere transportes públicos) ou canais premium de TV são o suficiente para destabilizar as contas, mas também as que mais facilmente podem ajudar a equilibrá-las – muitas vezes, a solução pode passar por renegociar os contratos ou mudar de operador/ginásio, etc.

 

Um por todos, todos por um

Gerir o orçamento familiar tem de ser uma tarefa partilhada por todos. Consciencialize os seus filhos desde pequenos sobre a importância de poupar e de gerir bem os gastos e, acima de tudo, para a necessidade de viverem dentro das possibilidades.

 

Jogue pelo seguro

Ao elaborar o seu orçamento, contemple uma parcela de 10 por cento dos ganhos para poupança, essencial para fazer face a imprevistos futuros ou, se tudo correr bem, para financiamento de férias, carro novo, etc. Para uma melhor gestão deste dinheiro, crie uma conta separada.