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Dez sinais de que o seu dinheiro está a ser mal geridoDez sinais de que o seu dinheiro está a ser mal gerido

Dez sinais de que o seu dinheiro está a ser mal gerido

Dez sinais de que o seu dinheiro está a ser mal gerido

Conta a descoberto, pagamentos em atraso, não saber exatamente quanto gasta todos os meses ou não ter um fundo de emergência são alguns dos sintomas de que as suas finanças não estão no melhor caminho. Saiba a que sinais deve estar atento.

No que toca às finanças pessoais ou familiares, são vários os sinais de alerta de que algo está mal. No entanto, tendemos a ignorá-los até a “catástrofe” se anunciar. Identificar os sinais de má gestão do seu dinheiro e aprender com os erros é meio caminho andado para umas finanças pessoais saudáveis.

Nunca ter feito um orçamento

Isto provavelmente significa que não tem noção do que ganha e do que gasta, o que leva frequentemente a viver acima das possibilidades.

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Ter a conta a descoberto

Quando se chega a este ponto é sinal de que as suas despesas/gastos são superiores aos seus rendimentos e que o banco lhe emprestou a diferença. Na prática, trata-se de uma modalidade de crédito, tendo por isso uma taxa de juro associada. Não menos importante, o descoberto bancário fica registado no Mapa de Responsabilidades de Crédito do Banco de Portugal. Isto implica uma utilização consciente do descoberto, um recurso que só deve ser usado muito pontualmente, numa emergência.

Só conseguir pagar o mínimo dos cartões

Não conseguir pagar mais do que mínimo dos seus cartões de crédito é um dos sinais de alarme de que algo poderá não estar bem com as suas finanças. Naturalmente poderá haver exceções, mas não deixe que isto se torne uma regra.

Jogar com várias contas

Conta pessoal, conjunta, de um banco online, do banco onde tem crédito. Ter várias contas pode suscitar alguma confusão e também levar a más decisões, como deixar uma conta a descoberto para pagar o descoberto doutra, por exemplo.

Fazer malabarismos com os pagamentos

Escolher pagar em três, seis ou mais vezes, mesmo sem juros ou mesmo sem recorrer a crédito, a verdade é que vai acumulando dívidas, aumentando o risco de não conseguir pagar mais à frente.

Depender de um pagamento que ainda não recebeu

Trabalhadores independentes e/ou pessoas com ordenados baixos, que vivem de salário em salário, , podem ser tentadas a gastar dinheiro de um pagamento com o qual contam mas ainda não receberam. Recibo, reembolso ou futura venda, não conte com esse dinheiro até o ter na conta; os imprevistos acontecem.

Ter o cartão ou os cartões recusados regularmente

Ver com regularidade os seus pagamentos recusados é definitivamente sinal de que algo vai mal com a forma de gerir o seu dinheiro e, provavelmente já se encontra numa situação de risco de sobre-endividamento. Esconder a cabeça na areia é o pior que pode fazer. Aconselhe-se com um profissional.

Não falar com o(a) parceiro(a) sobre dinheiro

É impossível ter uma perspetiva global das finanças familiares se não se souber quanto é que o(a) seu(sua) parceiro(a) ganha e gasta ou qual a sua posição e valores relativos a dinheiro, finanças, etc.

Não falar sobre dinheiro em família pode trazer surpresas não muito agradáveis, assim como comprometer o seu histórico de crédito, por exemplo.Não (conseguir) poupar

Não conseguir pôr dinheiro de lado para objetivos futuros ou para um fundo de emergência é outro dos sinais de alerta. Na hora de fazer o orçamento, não se esqueça de contemplar uma percentagem dos rendimentos para poupança.

Ter serviços cortados

Não conseguir controlar os gastos até ao ponto em que lhe são cortados serviços como telecomunicações, água, luz ou gás

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