Notas em Dia
Dia dos Namorados em casa e mais sustentávelDia dos Namorados em casa e mais sustentável

Dia dos Namorados em casa e mais sustentável

Dia dos Namorados em casa e mais sustentável

No mês do Amor, as restrições impostas pela covid-19 fazem com que o Dia dos Namorados, ou de S. Valentim, se preferir, seja celebrado em casa. Uma oportunidade para dar asas à criatividade e assinalar esta data de forma mais sustentável.

Se sempre preferiu passar o Dia dos Namorados em casa, celebrando a data de uma forma mais intimista, este ano poder-se-á dizer que está nas suas sete quintas, não fosse o facto de as restrições à circulação entre concelhos impedirem em muitos casos os encontros presenciais, já para não falar dos casos de isolamento e quarentena. Se há algo, no entanto, que a pandemia nos ensinou foi a adaptarmo-nos ao momento presente e inovarmos, reinventando-nos no que toca à comunicação e também à forma como nos relacionamos. O Dia de São Valentim não será, por isso, exceção, e poderá ser devidamente celebrado, juntos ou cada um em sua casa.

Ambiente

Nada melhor para uma boa celebração do que um bom ambiente, por isso, comece já a dar largas à imaginação para decorar a sala e/ou o quarto a preceito, ou a casa toda, porque não? Procure aproveitar o que tem em casa para evitar sair, o que deve ser feito apenas se realmente necessário. Reutilize, reinventando. Recorra, por exemplo, às luzes de Natal, às velas que possa ter, às molduras com fotografias dos 2, às plantas e flores, entre muitos outros materiais que tem em casa que podem ser aproveitados de formas surpreendentes. Pode, por exemplo, cortar coraçõezinhos em papéis ou tecidos que já não vá utilizar e decorar a mesa ou a cama, ou até mesmo prendê-los na parede unidos por um fio. E se há horas para ir buscar os melhores pratos e a toalha de mesa e copos mais delicados que raramente saem do armário, esta é uma delas. Trata-se afinal de celebrar o amor!

Postais

Neste Dia dos Namorados poupe nos postais de papel alusivos à data – que mais cedo ou mais tarde acabarão num ecoponto azul – e envie antes e-cards. Há para todos os gostos, dos mais clássicos aos mais irreverentes, à simples distância de um clique, muitos deles gratuitos. O planeta agradece e a sua carteira também – lembre-se de que todos os pequenos gastos acabam por se traduzir em quantias consideráveis, depois de somados. Mas se não prescindir do postal físico, faça-o você mesmo, usando folhas que já não iria usar e personalizando-o com uma frase ou palavra escrita por si, ou até mesmo indicando o que mais gosta na sua cara-metade, e decorando-o com desenhos ou outros materiais que tenha por casa.

Programa romântico

Já que sair para jantar está fora de questão, porque não preparar uma refeição romântica em casa? E, melhor ainda, com reduzida pegada ecológica? Basta escolher produtos nacionais e/ou locais e de época, não só mais ricos nutricionalmente e em sabor, mas também mais acessíveis para a carteira – e muitos deles com entrega em casa. Se prefere ver e escolher presencialmente, aproveite para ir ao mercado, por exemplo, tendo o cuidado de ir a uma hora de pouco movimento, usar máscara posta corretamente e desinfetar regularmente as mãos. Deixe-se seduzir pelas cores e texturas e dê largas à imaginação, tendo no entanto em atenção as quantidades para não desperdiçar, a não ser que pretenda congelar para poupar trabalho em refeições futuras. No caso de não poder jantar com a sua cara-metade, desafie-a a fazer o mesmo, numa espécie de competição pela receita mais criativa, com melhor apresentação, por exemplo. Pode inclusive ser temática: afrodisíaca (com ingredientes como espargos, chocolate, malagueta, ginseng, açafrão, alcachofras, etc.); vermelho-paixão; decadência com chocolate; piquenique na sala ou no quarto; ousado; Paris, cidade do Amor; etc.

Outra sugestão é tentarem recriar a primeira vez que saíram a dois, mas em casa, ou fazerem uma maratona de filmes românticos, embora de ação ou mesmo de terror possa ser uma opção, se ambos partilharem uma destas paixões. Outra ideia poderá ser um dia no spa em casa com tudo a que têm direito: banho de imersão, massagens e máscaras.

A dois, a quatro, a sete ou a mais?

Numa altura em que o distanciamento físico impera, socializar assume uma importância extrema e ninguém disse que o Dia dos Namorados tem de ser uma celebração exclusiva a dois. Nada impede por isso que a data não seja celebrada na companhia (virtual) dos seus melhores amigos ou amigas, independentemente de estarem ou não numa relação. Só tem de lhes ligar e prepararem o Zoom ou outra qualquer plataforma de videoconferência. E para garantir alguma animação, nada como alguma competição, a começar logo por ver quem consegue fazer o melhor prato principal ou sobremesa temática ou preparar jogos como charadas, verdade e consequência, sessões de karaoke ou similar com as melhores (ou mais pirosas) canções de amor de sempre, ou ver quem acerta no título ou intérprete de canções postas a tocar.

Surpreenda a cara-metade

Este ano, em vez de uma peça de roupa ou um ramo de flores, cuja vida útil antes de serem postos de lado ou deitados fora, é bastante reduzida, surpreenda antes com um brunch, que pode encomendar atualmente para entrega em praticamente qualquer parte ou fazer em casa; ou com uma planta em vaso, cujos benefícios vão muito além da decoração, já que as plantas ajudam a purificar o ar, são relaxantes, antidepressivas e promovem inclusivamente a criatividade. Se bem cuidadas, podem durar bastante (há inclusivamente algumas que requerem pouquíssimos cuidados, ideais para os mais distraídos). Pode também oferecer uma experiência para desfrutarem a dois, mesmo que à distância, como um workshop de culinária, pintura, fotografia, iniciação à prova de vinhos, massagem, etc. Nesta fase em que a cultura se tem ressentido bastante com a pandemia, pode também encomendar uma serenata online. Reunir as melhores fotos de ambos num álbum ou livro de recortes é também uma ideia que pode ponderar. E porque não oferecer uma mini-horta urbana, plantando agora e colhendo os benefícios mais tarde? Além de poder consumir produtos produzidos por si próprio e sempre à mão de semear, é uma forma de distração e de ocupação.